Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos
meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros, E dizem:
Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes. Porquanto
veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do
homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo
dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos. Mateus 11:16-19
Estamos vivendo dias onde temos visto as profecias se
cumprindo integralmente em cada detalhe, seja em nossa nação, e em outras
nações que fazem parte do cenário profético dentro do desenho de Deus relativo
a volta de Cristo.
Diante de tantas informações que nos bombardeiam
diariamente, precisamos estar absolutamente sensíveis e atentos para entender
os tempos e as estações, e nos posicionar como uma geração profética, como arautos
do Senhor, para discernir com sabedoria e revelação, trazendo uma leitura
espiritual centralizada em Cristo, e em sua palavra.
Uma geração insensível tem se levantado em nosso meio, uma
geração que anda indiferente aos sinais proféticos e seu cumprimento, essa
geração faz alusão a qualquer estímulo, festivo ou fúnebre, exterior ou interior,
do Céu ou da Terra, com base nessa palavra se faz referência a essa geração e não
apenas a um grupo de pessoas, mais um movimento espiritual.
Uma geração que perdeu a sensibilidade espiritual diante de
Deus e diante dos homens. Na qual nenhuma palavra, pregação, estudo ou fato
consegue mover o coração dessas pessoas, afim de produzir frutos dignos de
arrependimento.
A ressurreição do filho da viúva de Naim foi um dos mais
notáveis milagres de Jesus, que causou um impacto profundo na sociedade em sua
época, pois até o momento não havia quem realizasse um milagre senão fosse
enviado da parte de Deus, mas o relato dele não tinha sido suficiente para acalmar
a perplexidade e a dúvida com relação a prisão de João Batista. Teria isto que
ser o assunto de seu poderoso chamado ao arrependimento da nação antes da
iminente chegada do reino do céu? Onde estava o "machado posto na raiz da
árvore", o julgamento abrasador sobre os ímpios e a exaltação dos justos?
Ele era como um leão enjaulado que, acostumado a andar em liberdade, estava sendo
abatido pelo seu longo confinamento.
Os milagres de Jesus, não importavam quão maravilhosos
fossem, pois não significavam nenhum sinal da parte de Deus para aquela geração,
tendo em vista a grande expectativa que a poderosa proclamação do reino tinha
criado, através da mensagem do ministério de João Batista, que naquele momento
estava aprisionado por ordem de Herodes.
O Senhor então fala às multidões em defesa de João, como
arauto imediato do Messias, ele era "mais do que um profeta" dos
nascidos de mulher não havia ninguém maior do que João, palavras proferidas por
Jesus para testemunho de seu ministério, e de sua obra como a voz que clama no
deserto.
Interessante que a ilustração de Jesus do vinho novo e dos
odres velhos se destinava a responder a acusação que seus discípulos tinham
pela falta de seriedade espiritual,
porque diferentes dos fariseus e dos discípulos de João, eles eram dados
a alegre festividade antes que ao sóbrio jejum.
Mas tão logo isso se tornou aparente, fez pouca diferença
para os críticos de Jesus se ele festejava ou jejuava, era o seu próprio
caráter e ensino que os ofendiam, nenhuma mudança do estilo de vida seria bastante
necessário para silenciar os incansáveis ataques deles contra tudo o que Jesus
realizava.
Não tinha nada a ver como o modo como João pregava ou Jesus
vivia, era a mensagem de arrependimento que era inaceitável para o coração daquela
geração, pois haviam se tornado insensíveis a visitação do Filho do homem na
Terra.
Por isso que a sabedoria é justificada pelos filhos, isso
significa que a identidade manifesta dos filhos como justo, porque fomos
justificados pelo sangue do Cordeiro, manifesta a sabedoria de Deus, a
revelação de Deus e o coração de Deus para esta geração.
Quando andamos na identidade de filhos, temos plena
autoridade para manifestar a sabedoria como justo, pois que todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos, a imagem de Jesus.
Quando entendemos
isso, manifestamos o padrão de Deus aqui na terra, não fomos chamados para
fazer grandes obras através do amor de Deus, fomos chamados para manifestar o
amor de Deus que é a maior obra que o homem pode realizar nessa terra.
A maior grandeza é o amor de Deus manifesto na
terra, Cristo em nós a esperança da glória de Deus.
Somos uma geração profética que levará essa identidade como
filhos, pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos
de Deus.
Em Cristo,
Alexandre, profeta.