quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A SABEDORIA É JUSTIFICADA PELOS FILHOS


Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros, E dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes. Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos. Mateus 11:16-19

Estamos vivendo dias onde temos visto as profecias se cumprindo integralmente em cada detalhe, seja em nossa nação, e em outras nações que fazem parte do cenário profético dentro do desenho de Deus relativo a volta de Cristo.
Diante de tantas informações que nos bombardeiam diariamente, precisamos estar absolutamente sensíveis e atentos para entender os tempos e as estações, e nos posicionar como uma geração profética, como arautos do Senhor, para discernir com sabedoria e revelação, trazendo uma leitura espiritual centralizada em Cristo, e em sua palavra.
Uma geração insensível tem se levantado em nosso meio, uma geração que anda indiferente aos sinais proféticos e seu cumprimento, essa geração faz alusão a qualquer estímulo, festivo ou fúnebre, exterior ou interior, do Céu ou da Terra, com base nessa palavra se faz referência a essa geração e não apenas a um grupo de pessoas, mais um movimento espiritual.
Uma geração que perdeu a sensibilidade espiritual diante de Deus e diante dos homens. Na qual nenhuma palavra, pregação, estudo ou fato consegue mover o coração dessas pessoas, afim de produzir frutos dignos de arrependimento.
A ressurreição do filho da viúva de Naim foi um dos mais notáveis milagres de Jesus, que causou um impacto profundo na sociedade em sua época, pois até o momento não havia quem realizasse um milagre senão fosse enviado da parte de Deus, mas o relato dele não tinha sido suficiente para acalmar a perplexidade e a dúvida com relação a prisão de João Batista. Teria isto que ser o assunto de seu poderoso chamado ao arrependimento da nação antes da iminente chegada do reino do céu? Onde estava o "machado posto na raiz da árvore", o julgamento abrasador sobre os ímpios e a exaltação dos justos? Ele era como um leão enjaulado que, acostumado a andar em liberdade, estava sendo abatido pelo seu longo confinamento.
Os milagres de Jesus, não importavam quão maravilhosos fossem, pois não significavam nenhum sinal da parte de Deus para aquela geração, tendo em vista a grande expectativa que a poderosa proclamação do reino tinha criado, através da mensagem do ministério de João Batista, que naquele momento estava aprisionado por ordem de Herodes.
O Senhor então fala às multidões em defesa de João, como arauto imediato do Messias, ele era "mais do que um profeta" dos nascidos de mulher não havia ninguém maior do que João, palavras proferidas por Jesus para testemunho de seu ministério, e de sua obra como a voz que clama no deserto.
Interessante que a ilustração de Jesus do vinho novo e dos odres velhos se destinava a responder a acusação que seus discípulos tinham pela falta de seriedade espiritual,  porque diferentes dos fariseus e dos discípulos de João, eles eram dados a alegre festividade antes que ao sóbrio jejum.
Mas tão logo isso se tornou aparente, fez pouca diferença para os críticos de Jesus se ele festejava ou jejuava, era o seu próprio caráter e ensino que os ofendiam, nenhuma mudança do estilo de vida seria bastante necessário para silenciar os incansáveis ataques deles contra tudo o que Jesus realizava.
Não tinha nada a ver como o modo como João pregava ou Jesus vivia, era a mensagem de arrependimento que era inaceitável para o coração daquela geração, pois haviam se tornado insensíveis a visitação do Filho do homem na Terra.
Por isso que a sabedoria é justificada pelos filhos, isso significa que a identidade manifesta dos filhos como justo, porque fomos justificados pelo sangue do Cordeiro, manifesta a sabedoria de Deus, a revelação de Deus e o coração de Deus para esta geração.
Quando andamos na identidade de filhos, temos plena autoridade para manifestar a sabedoria como justo, pois que todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos, a imagem de Jesus.
 Quando entendemos isso, manifestamos o padrão de Deus aqui na terra, não fomos chamados para fazer grandes obras através do amor de Deus, fomos chamados para manifestar o amor de Deus que é a maior obra que o homem pode realizar nessa terra.

 A maior grandeza é o amor de Deus manifesto na terra, Cristo em nós a esperança da glória de Deus.

Somos uma geração profética que levará essa identidade como filhos, pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

Em Cristo,

Alexandre, profeta.