“Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29,36)
Ao meditarmos na palavra obtemos uma compreensão exata desse momento vivido na vida de João Batista, podemos afirmar que o profeta foi preparado por Deus em espírito no deserto para anunciar essa declaração profética, para revelar as nações a ideia original de Deus referente a sua obra redentora.
Ele é o sacrifício perfeito e definitivo providenciado por Deus para expiação do pecado. João Batista utilizou literalmente essa expressão para nos passar um código profético, da imagem refletida de Deus que traria liberdade a todas as nações.
Vemos em operação o manto dos profetas revelando o fundamento da Igreja, João Batista indicou Jesus como sendo o Cordeiro de Deus, sua profecia e o seu ministério confirmaram quem era a pedra principal do edifício de Deus, o fundamento irremovível da Igreja, o Senhor Jesus Cristo.
Para entendermos melhor essa aplicação Jesus ser chamado de “o Cordeiro de Deus”, precisamos nos atentar a alguns detalhes. É preciso saber que os cordeiros eram parte importante dos sacrifícios do Antigo Testamento. Antes mesmo de Deus dar a Moisés as instruções oficiais acerca da religião judaica no Sinai, a figura do cordeiro já aparece como parte do ritual religioso.
Nos primeiros capítulos de Gênesis, encontramos Abel oferecendo a Deus uma oferta das primícias de seu rebanho. Na ocasião em que Abraão foi oferecer Isaque em holocausto, Deus providenciou um cordeiro para substituir o filho do patriarca como sacrifício.
Na véspera da saída do povo de Israel do Egito, Deus deu instruções sobre a instituição da Páscoa Judaica. Nessa ocasião um cordeiro deveria ser sacrificado e seu sangue aspergido nos umbrais das portas dos israelitas. Assim, o anjo da morte passaria por cima da casa dos hebreus quando fosse visitar a terra do Egito e matar seus primogênitos.
Na véspera da saída do povo de Israel do Egito, Deus deu instruções sobre a instituição da Páscoa Judaica. Nessa ocasião um cordeiro deveria ser sacrificado e seu sangue aspergido nos umbrais das portas dos israelitas. Assim, o anjo da morte passaria por cima da casa dos hebreus quando fosse visitar a terra do Egito e matar seus primogênitos.
Em Cristo, não há mais qualquer distinção. A porta da salvação está aberta em todas as direções. O Cordeiro de Deus veio tirar o pecado de seres humanos que estão espalhados por todo o mundo, a fim de reuni-los como filhos de Deus num só povo.
A imagem refletida no espírito de Jesus Cristo, nesse encontro com João, desatou o início do maior movimento pela liberdade no qual culminou com a obra redentora do Calvário.
Que essa mesma imagem refletida do Cordeiro, possa estar ativa no seu espírito e te conduzir a novos níveis de transformação pela sua Glória.
Em Cristo,
Alexandre, profeta.
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