quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Subindo a Torre

Nessa última temporada tive a oportunidade de fazer um nado livre, em águas abertas sempre que estou de férias com minha família aproveito esses momentos para descansar e relaxar, e me conectar com a beleza da natureza.

Aproveite o momento em que o canal na praia, estava tranquilo e me aventurei nesse treino que me levava ao Farol da Ponta das Canas onde tive um tempo precioso de meditação e de oração.

Os Faróis

Os faróis são estruturas equipadas com uma fonte luminosa destinadas à orientar a navegação marítima, fluvial, lacustre e, em menor escala, a aérea.
Eles integram o grupo de dispositivos visuais de auxílio ao navegante, juntamente com bóias, balizas e faroletes.

Servem para marcar pontos importantes das rotas de navegação (cabos, ilhas, acesso aos portos), alertar sobre perigos (recifes, bancos de areia, rochedos submersos) e indicar caminhos (alinhamentos).

Além dos astros no céu e pontos notáveis (elevações do terreno, construções diversas) em terra, os faróis são pontos de referência que o navegante utiliza para determinar sua posição no mar.

Atualmente a navegação se baseia em sistemas eletrônicos, mas os faróis ainda são utilizados:
Na aproximação e entrada de portos;
Na confirmação de posição e aferição de instrumentos;
Como referência visual em caso de pane elétrica;
Como referência para embarcações desprovidas de meios eletrônicos de navegação.

Por-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a minha fortaleza, e vigiarei para ver o que Deus me dirá...”(Hab 2:1)           

Os profetas no Antigo Testamento normalmente eram chamados de vigias (atalaia), porque esta era a características de seus ministérios; ele eram colocados em postos, o que davam uma clara visão para verem a aproximação do rei, observar a vinda de seus inimigos e a ocorrência de qualquer desordem na cidade ou no acampamento de Israel.

Os profetas operam na esfera espiritual da mesma forma que os profetas (vigias) operavam na esfera natural; o ministério do vigia é espiritual e o lugar da verdadeira visão é no reino espiritual.
                                             
As torres sempre foram lugares de segurança, proteção e vigilância, elas asseguraram o trânsito nas cidades e de embarcações que apontam o caminho aos navegantes.

As torres eram construídas no alto das muralha, e também em lugares estratégicos na orla marítima conhecido também como farol de navegantes.

Permitiam a visualização dos inimigos, ainda quando longe que se movimentavam, visão ampla, em campo aberto ou em mar aberto elas proporcionavam um alcance da visão e sinaleiro para eventuais dificuldade na navegação.

Um posto avançado, alto e privilegiado de guarda, que proporcionava a clareza e direção para tomada de decisões estratégicas.

O profeta Habacuque faz da “Torre” uma figura do Senhor, utilizando como metáfora, fazendo desse quadro uma aplicação profética.

Refletindo nessa aplicação o profeta assume uma posição e age: Caminha para a sua “Torre de Vigia”, abriga-se nela, e descobre a segurança verdadeira.

“Encastelado” na Torre ele aguarda, se posiciona, põe em vigilância, e em paz.

Pois o Senhor responderá, ao seu clamor.

Esse é o lugar do homem em Deus, a um chamado para esse tempo, para essa geração de se unir ao Senhor, uma unidade de Espírito,.de propósitos onde haverá uma revelação continua da graça imensurável da eternidade de Deus em nós, nos conduzindo para o alto lugar em Cristo.

Te convido a entrar nessa “Torre”.

Em Cristo,

Alexandre, profeta.